terça-feira, 6 de janeiro de 2015


A guerra de Josafá e as nossas guerras. 2 Cr 20:1-30.



Introdução:

A PARABOLA DO OCEANO :
Apesar da calmaria, o barco da vida sempre navega rumo a uma ameaça qualquer .
Estamos sempre navegando em direção de algum perigo.
Quanto mais percorremos milhas, mais nos aproximamos de tempestades.
Sempre corremos riscos.

ILUSORIO :
Imaginar que porque você tem : tantos anos de experiência, muita saúde, muito dinheiro, um trabalho a prova de demissão, um dinheiro guardado que garante a sua existência, etc, de que você esta imune as tempestades.
Porque a vida tem as suas CONTINGENCIAS.


AMEAÇAS :
Sempre estamos a mercê de ameaças.
VEM CONTRA TI UMA GranDE MULTIDÃO !
De repente a sua vida esta numa boa, tudo bem, no trabalho, na saúde, nas finanças, na família, na igreja, com os amigos ; você é obrigado a ouvir : OLHA, VEM CONTRA TI UMA GranDE MULTIDÃO.


03 FONTES DE AMEAÇAS :
DE NÓS MESMOS = as vezes nós somos a nossa própria ameaça
DOS QUE ESTÃO AO NOSSO REDOR = dos que nos assessora, em quem confiamos, com quem nós compartilhamos nossas partes frágeis, para quem contamos algum segredo.
DO INESPERADO = circunstancias ( uma enfermidade – um noticia de morte – uma noticia de um acidente – uma atitude do governo )

O contexto de Josafá:
Temos aqui, nesse texto, a história de uma guerra que os filhos de Deus viram-se obrigados a enfrentar, desguarnecidos de qualquer recurso.  Essa história descreve exatamente o que acontece no mundo espiritual. Existe agora mesmo um exército infernal, organizado e munido de estratégias terríveis, sob o comando de príncipes tenebrosos – do reino das trevas – cujo objetivo é matar, roubar e destruir.

1)    Reconhecendo o terreno.

1.1)         Primeira regra: não menosprezar o inimigo.
·        Veja os versículos 2 e 12. O rei Josafá, no v.2, toma ciência de que os exércitos rivais são muito mais numerosos (o reconhecimento do poder do inimigo) e, no v.12, ele admite não possuir força, a nível militar, suficiente para vence-los (o reconhecimento de nossa insuficiência à parte de Cristo). Olhe nesse momento, pela fé, para o mundo espiritual. Você é um só, sua família são alguns e sua igreja uns poucos mais. Mas o exercito de Satanás monta a legiões. Literalmente, uma legião dessas compreende cerca de seis mil demônios. (Dn 10:10-13)

·        Quem era Josafá? Alguém cujo coração fora preparado para buscar a Deus, uma exceção entre os reis de Judá. Assim, acabara com os pontos de adoração a deus falsos e destruirá os bosques da idolatria, varrendo da terra toda sua contaminação religiosa (2 Cr 19:3). Só quem trabalha primeiro seu próprio coração é que pode conduzir sua família, sua igreja e seu povo a uma conversão genuína e comunhão efetiva com o Senhor. O inferno se levanta quando a Igreja se põe de pé; o diabo cochila quando a Igreja dorme.

2)    Traçando estratégias.
2.1) Josafá teve medo (v.3). O medo é um sentimento normal diante de inimigos tão poderosos. Mas o rei não fez questão de ocultá-lo a ninguém, evidenciando toda a sua transparência de caráter. Não temos de nos manter mascarados, escondendo do povo as nossas verdadeiras emoções. O medo ajuda. Depois que sentiu medo, Josafá  apregoou jejum e oração em todo o Judá (v.3).

“Sempre tive medo. Mas meu compromisso sempre foi maior. Quem não tem medo, deve ser internado”. Marina Silva

2.2) O povo se junta e pede socorro a Deus (v.4). As pessoas vieram de todas as cidades de Judá para juntas, clamar a Deus por vitória. Alguém já disse que o diabo está muito perto para que nós, os cristãos, estejamos longe uns dos outros. Irmãos, precisamos nos ajuntar mais (para orar, para batalhar, para ajudar-nos mutuamente). Jesus orou para que a Igreja se mantivesse unida (João 17). O resultado, quando nos falta unidade, é enfraquecimento espiritual generalizado. Por causa da falta de unidade estamos com as armas voltadas uns contra os outros, esquecendo-nos de combater nosso inimigo comum.

2.3) Josafá pediu socorro à pessoa certa (v.5). Do versículo 5 ao 12 o rei Josafá busca socorro em Deus, reconhecendo sua incapacidade (bélica e humana) de vencer a guerra que se desenhava no horizonte. Simplesmente se pôs a orar. Vendo que o inimigo se chegava cada vez mais perto, prestes a atacar, não teve dúvidas: correu para os braços de Deus e começou a demandar sua graça, rogando para que manifestasse o seu poder. Temos que avaliar a situação e constatar que o que temos, à parte de Deus, nada é para enfrentar tão fortes inimigos (Lm 3:22).

2.4) Uma postura correta diante do inimigo. Veja a afirmativa do rei no versículo 9. “Mesmo que tenhamos de amargar algumas derrotas, sob a permissão do Senhor, por causa de nossos pecados, ainda assim viremos à sua presença e clamaremos pela sua  misericórdia” (Hc 3:17).

2.5) Os olhos fitos em Deus. Do versículo 5 ao 12 o rei está orando. Em sua oração ele rende glória ao Senhor Deus de Israel (v.6) e suplica a sua misericórdia. Mas há algo tremendo no versículo 12, na sua ultima frase: “...porém os nossos olhos estão postos em ti”. Segundo a Bíblia, um dos nomes divinos é “Jeová-Jireh” (Gn 22:13,14). Este nome retrata Deus como provedor das nossas necessidades. Ele virá em nosso auxílio!

CONCLUSÃO: O LOUVOR PRIMEIRO. (vs. 19,21 e 22). O Louvor do povo fez com que Deus colocasse armadilhas contra os inimigos (vs.22,23). Satanás costuma nos armar emboscadas, mas quando assumimos uma atitude de louvor, Deus é quem arma emboscadas contra Satanás.

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