A guerra de Josafá e as nossas guerras. 2 Cr 20:1-30.
Introdução:
A PARABOLA DO OCEANO :
Apesar da calmaria, o barco da vida sempre navega rumo a uma ameaça qualquer .
Estamos sempre navegando em direção de algum perigo.
Quanto mais percorremos milhas, mais nos aproximamos de tempestades.
Sempre corremos riscos.
Apesar da calmaria, o barco da vida sempre navega rumo a uma ameaça qualquer .
Estamos sempre navegando em direção de algum perigo.
Quanto mais percorremos milhas, mais nos aproximamos de tempestades.
Sempre corremos riscos.
ILUSORIO :
Imaginar que porque você tem : tantos anos de experiência, muita saúde, muito dinheiro, um trabalho a prova de demissão, um dinheiro guardado que garante a sua existência, etc, de que você esta imune as tempestades.
Porque a vida tem as suas CONTINGENCIAS.
Imaginar que porque você tem : tantos anos de experiência, muita saúde, muito dinheiro, um trabalho a prova de demissão, um dinheiro guardado que garante a sua existência, etc, de que você esta imune as tempestades.
Porque a vida tem as suas CONTINGENCIAS.
AMEAÇAS :
Sempre estamos a mercê de ameaças.
VEM CONTRA TI UMA GranDE MULTIDÃO !
De repente a sua vida esta numa boa, tudo bem, no trabalho, na saúde, nas finanças, na família, na igreja, com os amigos ; você é obrigado a ouvir : OLHA, VEM CONTRA TI UMA GranDE MULTIDÃO.
03 FONTES DE AMEAÇAS :
DE NÓS MESMOS = as vezes nós somos a nossa própria ameaça
DOS QUE ESTÃO AO NOSSO REDOR = dos que nos assessora, em quem confiamos, com quem nós compartilhamos nossas partes frágeis, para quem contamos algum segredo.
DO INESPERADO = circunstancias ( uma enfermidade – um noticia de morte – uma noticia de um acidente – uma atitude do governo )
O contexto de Josafá:
Temos aqui, nesse texto, a história de uma
guerra que os filhos de Deus viram-se obrigados a enfrentar, desguarnecidos de
qualquer recurso. Essa história descreve
exatamente o que acontece no mundo espiritual. Existe agora mesmo um exército
infernal, organizado e munido de estratégias terríveis, sob o comando de
príncipes tenebrosos – do reino das trevas – cujo objetivo é matar, roubar e
destruir.
1) Reconhecendo o terreno.
1.1)
Primeira
regra: não menosprezar o inimigo.
·
Veja os versículos 2 e 12. O rei Josafá, no v.2, toma
ciência de que os exércitos rivais são muito mais numerosos (o reconhecimento
do poder do inimigo) e, no v.12, ele admite não possuir força, a nível militar,
suficiente para vence-los (o reconhecimento de nossa insuficiência à parte de
Cristo). Olhe nesse momento, pela fé, para o mundo espiritual. Você é um só,
sua família são alguns e sua igreja uns poucos mais. Mas o exercito de Satanás
monta a legiões. Literalmente, uma legião dessas compreende cerca de seis mil
demônios. (Dn 10:10-13)
·
Quem
era Josafá?
Alguém cujo coração fora preparado para buscar a Deus, uma exceção entre os
reis de Judá. Assim, acabara com os pontos de adoração a deus falsos e
destruirá os bosques da idolatria, varrendo da terra toda sua contaminação
religiosa (2 Cr 19:3). Só quem trabalha primeiro seu próprio coração é que pode
conduzir sua família, sua igreja e seu povo a uma conversão genuína e comunhão
efetiva com o Senhor. O inferno se
levanta quando a Igreja se põe de pé; o diabo cochila quando a Igreja dorme.
2) Traçando estratégias.
2.1) Josafá teve medo (v.3). O medo é um sentimento
normal diante de inimigos tão poderosos. Mas o rei não fez questão de ocultá-lo
a ninguém, evidenciando toda a sua transparência de caráter. Não temos de nos
manter mascarados, escondendo do povo as nossas verdadeiras emoções. O medo
ajuda. Depois que sentiu medo, Josafá
apregoou jejum e oração em todo o Judá (v.3).
“Sempre tive medo. Mas meu compromisso sempre foi maior.
Quem não tem medo, deve ser internado”. Marina Silva
2.2) O povo se junta e pede socorro a Deus
(v.4). As
pessoas vieram de todas as cidades de Judá para juntas, clamar a Deus por
vitória. Alguém já disse que o diabo está muito perto para que nós, os
cristãos, estejamos longe uns dos outros. Irmãos, precisamos nos ajuntar mais
(para orar, para batalhar, para ajudar-nos mutuamente). Jesus orou para que a
Igreja se mantivesse unida (João 17). O resultado, quando nos falta unidade, é
enfraquecimento espiritual generalizado. Por causa da falta de unidade estamos
com as armas voltadas uns contra os outros, esquecendo-nos de combater nosso
inimigo comum.
2.3) Josafá pediu socorro à pessoa certa (v.5).
Do
versículo 5 ao 12 o rei Josafá busca socorro em Deus, reconhecendo sua
incapacidade (bélica e humana) de vencer a guerra que se desenhava no
horizonte. Simplesmente se pôs a orar. Vendo que o inimigo se chegava cada vez
mais perto, prestes a atacar, não teve dúvidas: correu para os braços de Deus e
começou a demandar sua graça, rogando para que manifestasse o seu poder. Temos
que avaliar a situação e constatar que o que temos, à parte de Deus, nada é
para enfrentar tão fortes inimigos (Lm 3:22).
2.4) Uma postura correta diante do inimigo. Veja a afirmativa do
rei no versículo 9. “Mesmo que tenhamos de amargar algumas derrotas, sob a
permissão do Senhor, por causa de nossos pecados, ainda assim viremos à sua
presença e clamaremos pela sua
misericórdia” (Hc 3:17).
2.5) Os olhos fitos em Deus. Do versículo 5 ao 12 o
rei está orando. Em sua oração ele rende glória ao Senhor Deus de Israel (v.6)
e suplica a sua misericórdia. Mas há algo tremendo no versículo 12, na sua
ultima frase: “...porém os nossos olhos estão postos em ti”. Segundo a Bíblia,
um dos nomes divinos é “Jeová-Jireh” (Gn 22:13,14). Este nome retrata Deus como
provedor das nossas necessidades. Ele virá em nosso auxílio!
CONCLUSÃO: O LOUVOR PRIMEIRO. (vs. 19,21 e 22). O Louvor do povo fez
com que Deus colocasse armadilhas contra os inimigos (vs.22,23). Satanás
costuma nos armar emboscadas, mas quando assumimos uma atitude de louvor, Deus
é quem arma emboscadas contra Satanás.
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