Passos para o
avivamento: Joel 1:1-12 e 2:12-13.
Introdução: O Antigo Testamento, entre os livros de Samuel e
Neemias, faz referencia a doze
diferentes homens que receberam o nome de Joel. Esse, porém, é distinguido dos demais pelo nome de seu pai, Petuel.
O nome do profeta é mencionado apenas duas vezes na Bíblia (Joel 1.1; Atos 2.16).
Na cultura hebraica o nome tinha uma conexão com a vida. Os
pais escolhiam o nome dos filhos não pela beleza sonora, mas pelo significado
espiritual. Joel significa “o Senhor é Deus”. Seu nome é uma confissão de fé que expressa duas
verdades benditas. A PRIMEIRA DELAS É a singularidade da pessoa de Deus. Não há
vários deuses. O politeísmo é uma criação da mente humana e não uma revelação
divina (Dt 6.4-5; Mt 22:37-38). A SEGUNDA VERDADE destacada pelo nome de Joel é
que esse Deus único é o Deus soberano. Ele é o criador do universo. Ele é o
Senhor. Ele governa sobre tudo.
1)
Quando Deus disciplina seu povo.
·
A invasão dos gafanhotos (Joel
1.2-4). Joel faz
uma descrição forte, vívida e alarmante
de uma invasão avassaladora de gafanhotos em todo o território de Judá.
Moisés já tinha profetizado que Deus poderia usar gafanhotos para punir seu
povo se ele se tornasse desobediente (Dt 28.38-42).
·
Essa invasão é aterradora (Joel 1.4). Joel fala do gafanhoto CORTADOR,
MIGRADOR, DEVORADOR E DESTRUIDOR. Joel está falando sobre quatro tipos de
gafanhotos que, em ataques sucessivos, deixam um rastro de total destruição.
·
Essa invasão é incomparável (Joel
1.2). Joel toma
a história em suas mãos, olha pelas lentes do retrovisor e relembra aos
anciãos, que jamais havia acontecido invasão tão aterradora no passado recente
nem mesmo no passado remoto.
·
Essa invasão é para ser relembrada
(Joel 1.3).
Quando não aprendemos com os erros do passado, corremos o risco de repeti-los.
Quatro gerações são notadas aqui. Seus ouvintes tinham de contar a catástrofe
aos filhos, netos e bisnetos.
1.1)
Uma
calamidade assustadora (Joel 1.5-7).
·
Uma insensibilidade notória (VS.
1.5). Joel
emboca a trombeta àqueles que viviam entregue aos prazeres, ao vinho e a
embriaguez, completamente indiferentes e insensíveis às portas do juízo. O
ÁLCOOL É um ladrão de cérebros. Todo pecado é maléfico, mas a embriaguez
intoxica a mente, cauteriza a consciência, endurece o coração e faz da
sociedade um ambiente sórdido e egoísta (Pv. 23.29-35).
·
Uma devastação irresistível (Jl
1.6-7).
·
Uma destruição inevitável (1.6b).
1.2)
Uma
lamentação constrangedora (Jl 1.8-10).
·
A natureza da lamentação. O povo devia lamentar como uma
noiva que ficou viúva antes mesmo de casar-se. As pessoas deviam chorar
amargamente pela perda da comunhão com Deus, como uma viúva chora no funeral do
seu marido. “PIOR DO QUE O PECADO É A FALTA DE
CONSCIENCIA DELE. PIOR DO QUE A TRANSGRESSÃO É A FALTA DE
ARREPENDIMENTO”.
·
A RAZÃO DA LAMENTAÇÃO (Jl 1.9,10). O profeta Joel aponta duas razões pelas quais o povo
deveria lamentar: _ O TEMPLO FOI ABANDONADO. Os sacerdotes estão de luto porque o culto
foi suspenso, uma vez que os gafanhotos devoraram as vinhas, os olivais e tudo
aquilo que constituía as ofertas de comida e bebida na casa de Deus.
·
A terra foi devastada (jl 1.10). A desolação não deixou nada por
tocar; tudo foi atingido: o campo, o cereal, a vide, a oliveira, o trigo, a
cevada, a figueira, a romeira, a palmeira, a macieira, todas as arvores. Em
resumo, tudo havia sofrido o efeito maléfico do flagelo dos gafanhotos.
“A igreja enfrenta a perseguição e o
sofrimento com alegria indizível e cheia de glória quando caminha em santidade.
Porém, quando o povo de Deus se rende ao pecado, a tristeza é a sua porção
diária. O aparente prazer do pecado tem gosto de enxofre”.
2) TOCAI A TROMBETA EM SIÃO (Joel 2.1).
·
O
lugar do alarme. Sião era o lugar da morada de Deus e onde se adora a Deus. A
trombeta toca em Sião e para Sião; e dali deveria reverberar para todos os moradores da terra.
·
O
significado do alarme. “... e dai voz de rebate no meu santo monte..”. O alarme deveria soar não apenas para fora
dos muros de Jerusalém, mas, sobretudo,
para dentro dos muros da cidade santa. Deus está declarando guerra ao seu povo.
Deus é o agente da guerra. Quando o povo deixa de acolher a graça, recebe juízo.
·
A
razão do alarme. O perigo é iminente. “Pertubem-se todos os moradores da terra,
porque o dia do Senhor vem, já está próximo”(Joel 2.1).
Conclusão: Passos para o avivamento (Joel 2.12...)
·
É
uma volta para uma relação pessoal com
Deus (2.12). “...diz o Senhor: convertei-vos
a mim”. O povo de Deus é como o filho pródigo que precisa voltar ao lar
do Pai celestial.
·
É
uma volta com profundidade (2.12). “...de todo o vosso coração”. O povo vivia
para si, para os seus prazeres e não se importavam com as exortações ao Senhor.
Deus não aceita coração dividido.
·
É
uma volta com diligência (2.12). “...e isso com jejuns...”. quem jejua tem
pressa. Quem jejua está dizendo que a volta para Deus é mais importante e mais
urgente que o sustento do corpo (Mt 4.4).
·
É
uma volta com quebrantamento (2.12). “...com choro e com pranto”. A restauração
espiritual começa com choro e com lágrimas. Se compreendemos o estado da igreja
e a nossa situação e não choramos é porque já estamos endurecidos.
·
É
uma volta com sinceridade (2.13). “Rasgai o vosso coração e não as vossas
vestes...”. O Senhor não aceita encenação. Ele não se deixa enganar pelos nossos gestos,
palavras bonitas e emoções sem
quebrantamento. Deus vê o coração (1 Sm 16.7). Diante dele não adianta
“rasgar seda”. É preciso rasgar o coração.
Prezado irmão, parabéns pelo texto, mas parece-me que o mesmo foi extraído do comentário expositivo sobre o livro de Joel, autoria de Hernandes Dias Lopes. Corrija-me se estiver errado. Grato!
ResponderExcluirESTÁ CORRETISSIMO, CARO COMPANHEIRO!!!!
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