O evangelho em
Atenas – Atos 17.16-34.
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Atenas
gabava-se de sua rica tradição filosófica, herdada de Sócrates, Platão e
Aristóteles, de sua literatura (Ilíada e Odisséia) e arte e da democracia
(governo do povo).
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Qual
foi a reação de Paulo em Atenas? Qual deveria ser a reação de um cristão que
visita uma cidade que é dominada por ideologias ou religiões não cristã,
moralmente decadente e espiritualmente morta?
1) O que Paulo viu (V.16).
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Acrópole!
Antiga fortaleza da cidade, que era elevada o suficiente para ser vista a
quilômetros de distancia, fora descrita como “ampla composição de arquitetura e
escultura dedica à glória nacional e ao culto dos deuses”.
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Ágora!
Com seus muitos pórticos pintados por artistas famosos, a fim de ouvir os
debates dos políticos e filósofos da época, pois Atenas era muito conhecida por
sua democracia.
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Entretanto,
o que Paulo viu não foi a beleza nem o brilhantismo da cidade, mas sua
idolatria. Traduções: “cheia de ídolos”; “uma verdadeira floresta de ídolos”.
“HAVIA MAIS DEUSES EM ATENAS DO QUE EM TODO O RESTO DO PAÍS”; “ERA MAIS FÁCIL
ENTRAR ALI UM DEUS DO QUE UM HOMEM”.
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No
Partenon havia uma imensa estátua de Atenas feita de ouro e mármore, e a ponta
brilhante da sua lança era visível a sessenta quilomentos de distancia. Em toda
parte havia imagens de Apolo, o padroeiro da cidade, de Júpiter, Vênus,
Mércurio, Baco, Netuno, Diana e Esculápio.
2) O que Paulo sentiu (v.16).
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O
seu espírito se revoltava. O verbo grego paroxyno,
originalmente tinha conotações médicas e se referia a uma ataque epilético.
Também significava “estimular” em
especial “irritar, provocar, causar ira”.
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Assim,
Paulo foi “provocado” pela idolatria e provocado à ira, ao desgosto e a à
indignação, como o próprio Deus, e pela mesma razão: a honra e a glória do seu
nome. As vezes, as Escrituras chamam esse sentimento de “ciúme”. Está escrito
que “o nome do Senhor é zeloso; sim, Deus zeloso é” (Ex 34.14).
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Portanto,
o sentimento de Paulo era aversão à idolatria, que despertou dentro dele uma
agitação profunda de ciúmes pelo nome de Deus, ao ver seres humanos tão
depravados, a ponto de dar aos ídolos glória devida apenas ao único Deus vivo e
verdadeiro.
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Jesus nos deixou a Grande Comissão:
“Ide por todo mundo...”. Henry Martyn, missionário na Pérsia mulçumana, disse:
“Eu não suportaria viver se Jesus não fosse glorificado; seria um inferno para
mim, se ele fosse sempre ... desonrado”.
3) O que Paulo fez (vss. 17 e 18).
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A reação de Paulo contra a idolatria
não foi apenas negativa (horror/desanimo) mas também positiva e construtiva
(testemunho). Observamos os três grupos com quem ele falou:
a)
Paulo ia para Sinagoga no Sábado e
ali “dissertava” entre os judeus e os tementes a Deus
b)
Paulo ia à Ágora, que servia como
mercado e centro da vida social, e ali falava “a todos os que por acaso
estivessem lá”, não no sábado mas todos os dias!
c)
Paulo começou a debater com os
filósofos epicureus e estóicos. O
Epicurismo considerava os deuses distantes, a ponto de não se interessarem
pelas questões humanas nem terem influencia sobre elas. O mundo estaria
entregue ao acaso, e não haveria vida após morte, nem julgamento. O Estoicismo reconhecia um deus
supremo, mas de forma panteísta (tudo é Deus). O mundo seria determinado pelo
destino, e os seres humanos deveriam cumprir seus deveres.
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HOJE o equivalente mais próximo à
SINAGOGA é a igreja, o local onde se encontram pessoas religiosas. O
equivalente À Ágora pode ser um parque ou uma esquina, uma feira, escola, etc.
Quanto ao Areópago, seria a escola ou Universidade.
4) O que Paulo disse
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Que
quer dizer esse tagarela
(v.18).Seu significado literal é “apanhador de grãos”, e era usada em relação a
várias espécies de pássaros que se alimentam de grãos ou carniça. Partindo dos
pássaros, começou a ser aplicada aos
seres humanos, vadios ou mendigos que vivem de restos de alimentos
encontrados nas ruas, “catadores de lixo”.
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“...o
levaram ao Areópago...” (v.19). significa literalmente “o morro (pagos) de ares
(marte), ou seja, “o morro de marte”. Era o local em que se reunia a corte
judicial mais respeitável da antiga Grécia. Nos dias de Paulo, a corte
tornara-se mais um conselho, com poderes legais diminuídos. Os seus membros
eram mais guardiães da religião, moral e educação da cidade. Paulo passou,
então, a proclamar o Deus vivo e verdadeiro em cinco pontos:
b)
DEUS É O MANTENEDOR DA VIDA (v.25).
Deus continua sustentando a vida que Ele criou e deu às suas criaturas humanas.
c)
DEUS É O GOVERNADOR DE TODAS AS
NAÇÕES (VS. 26-27). Tateando: um verbo que “denota o tatear hesitante de um
cego”. O pecado distancia o homem de Deus mas Deus não está longe!
d)
DEUS É O PAI DOS SERES HUMANOS (vss.
28-29). todos são
filhos de Deus? Em termos de redenção Deus só é o Pai daqueles que estão em
Cristo, e nós somos seus filhos apenas por doação, pela graça (Jo 1.12); mas em
termos de criação é o pai de toda a humanidade, e todos são geração dele, suas
criaturas, e recebem dele a vida.
e)
DEUS É O JUÍZ DO MUNDO (vss. 30,31). Não levou em conta os tempos
da ignorância... agora, porém, notifica aos homens que todos em toda parte se
arrependam. POR QUÊ? Porque é certo que haverá um juízo! Tres fatos: 1) O JUIZO SERA UNIVERSAL: Deus há de julgar o mundo. Os
vivos e os mortos, os grandes e os pequenos, todos serão incluídos; ninguém
escapará. 2) O JUÍZO SERÁ JUSTO: Há de julgar... com justiça. Todos os segredos
serão revelados. 3) O JUÍZO ESTÁ DEFINIDO, pois o dia já foi marcado e o juiz
escolhido (Jo 5.27).
CONCLUSÃO: as mesmas reações de Paulo em Atenas existem em voce? Voce vê
como o Apostolo a idolatria campeando nossa sociedade? Voce está conformado com
o mundo ou sentindo angustia em ver homens se perdendo em sua idolatria? O que
você tem feito?
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