sexta-feira, 31 de maio de 2013

MANUAL PARA PEQUENOS GRUPOS.



“a igreja necessita de uma nova estrutura de vida congregacional que viabilize encontros genuínos entre pessoas, despidas de suas máscaras e desconfianças, num ambiente em que os relacionamentos interpessoais se dão no nível da verdadeira humanidade de Cristo”.



PEQUENOS GRUPOS: CRESCIMENTO DA IGREJA INTEGRALMENTE.


O QUE É PEQUENO GRUPO?

É uma modalidade  de grupo que congrega uma pequena quantidade de pessoas, tendo como motivação um objetivo comum a seus participantes. Além dessa busca de um objetivo comum, existem outras características que definem um grupo como tal, a saber: a interação entre os membros, o dinamismo específico de cada grupo e a comunhão.
Ou: “uma pequena quantidade de pessoas que se reúnem regularmente, em ambiente de comunhão, com propósitos diversos, como os de estudar a Palavra de Deus, compartilhar experiências de vida e orar, tendo como em vista a formação de verdadeiros seguidores de Jesus Cristo”.

O PEQUENO GRUPO  NO NOVO TESTAMENTO.

O pequeno grupo e Jesus.

Um pequeno grupo de doze apóstolos, discípulos, foi o meio que Jesus utilizou  para estender seu cuidado às multidões errantes e aflitas. Nas palavras de Robert Colleman, “sua única esperança consistia em obter homens imbuídos de sua vida, que fizessem isso por ele. Por essa razão, ele concentrou os seus esforços sobre aqueles que seriam os primeiros líderes de seu reino”.  Portanto, manifesta-se no pequeno grupo escolhido por Cristo sua principal estratégia evangelística: a formação de líderes que pudessem conduzir o povo para a consolidação do seu reino.

Jesus instruiu seus discípulos didaticamente e com se próprio exemplo. Assim, Jesus tornou-se “o conteúdo, o mestre, o ambiente e a verdade visível na formação do pequeno grupo  que elegera”. O pequeno grupo de discípulos era levado a aprender a vida que seu mestre vivia, para só então, com o exemplo de suas vidas, formarem outros discípulos ( Mt 28:19-20).

Várias vezes, Jesus instruiu, particularmente, os doze apóstolos em casas (Mc 4:10-20; 7:17; 9:28, 33-37; 10.10-12; 14.1-14). Também ensinou e ministrou na casa de fariseus e de amigos, em contexto de pequeno grupo (Mc 14:3-9; Lc 7:36-50; 10:38-42; 14.1-14). Além disso, ensinou em casa de pecadores e publicanos, enquanto comia com eles (Mt 8:14; Mc 1:29-31; Lc 15.1-31; 19.5-10).

O Senhor Jesus estava ensinando em uma casa, quando lhe trouxeram um paralítico para ser curado (Mc 2.1-12). Em certa ocasião, quando se encontrava na casa de Pedro, ele curou a sogra dele (Mc 1:29-31). Em outro momento, na casa de Jairo, Jesus ressuscitou sua filha, na presença de um pequeno grupo de pessoas – Pedro, Tiago, João e os pais da menina (Mc 5:37-43). 

Jesus usou as casas como centros de ensino, discipulado, evangelismo, cura, intimidade e serviço. E ensinou os discípulos, os doze e os setenta (e nós) a fazerem o mesmo.

O pequeno grupo na igreja primitiva.

A narrativa do evangelista Lucas sobre a vida dos primeiros cristãos, registradas no Livro de Atos, revela o quanto as casas foram úteis para a consolidação e expansão de sua fé. Os lares de cristãos eram usados para reuniões de oração, para ocasiões de comunhão, para o partir do pão – Santa Ceia -, para celebração e ensino, evangelização, debates, bem como outras finalidades que contribuíam para a consolidação do cristianismo. 

Analisando os relatos sobre a igreja primitiva, percebemos que existiam certos objetivos que norteavam a constituição e o funcionamento de seus pequenos grupos. Um dos elementos indispensáveis nas reuniões caseiras dos primeiros cristãos era a oração. Como exemplo deste fato, temos o caso da libertação de Pedro da prisão mediante a oração de um pequeno grupo de fiéis, que se encontrava para interceder por ele na casa de Maria – mãe de João, chamado também de Marcos (Atos 12.12-17). Havia também os períodos de oração doméstica em que os discípulos se encontravam, após a ascensão de Cristo e no dia de Pentecostes (Atos 1: 12-14; 2.1-4).

Foi nos lares, em pequenos grupos, que os primeiros cristãos vivenciaram, enfaticamente, uma genuína comunhão: “e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. (...) todos os que creram estavam juntos, e tinham tudo em comum (...) Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegria e singela de coração” (Atos 2:42,44,46). 

Na igreja primitiva, também o ensino sobre o reino de Deus aconteceu com maior ênfase em grupos pequenos, no contexto dos lares. Vejamos os seguintes exemplos: (1) Pedro e João, mesmo tendo sido presos e açoitados, não cessaram de pregar diariamente no templo e de casa em casa sobre  as boas novas de salvação (Atos 5:42); (2) Paulo estava ensinando no cenáculo de uma casa, em Troâde, quando na ocasião ressuscitou Êutico, que caíra de uma janela do terceiro andar da casa (Atos 20:7-12); (3) ao se despedir dos presbíteros de Èfeso, Paulo lembrou-lhes de os haver ensinado publicamente e de casa em casa (Atos 20:20); (4) também Paulo, quando preso em uma casa em Roma, ali debateu sobre a salvação em Cristo, tendo como convidados líderes judeus (Atos 28:16).

São vários os exemplos de pequenos grupos em lares com objetivos evangelísticos. A casa de Jason, em Tessalônica (Atos 17:5), e a de Ticio Justo, que se localiza em frente a sinagoga, em Corinto (Atos 18:7) foram utilizadas com esse fim. Por fim, Lucas revela que as casas dos primeiros cristãos foram muitas vezes o lugar onde aconteceram curas milagrosas (Atos 9:36-41) e batismos (Atos 9:17-19; 10:47-48; 16.30-33).

O PAPEL DO PEQUENO GRUPO PARA A FUNCIONALIDADE DA IGREJA.

            “a igreja necessita de uma nova estrutura de vida congregacional que viabilize encontros genuínos entre pessoas, despidas de suas máscaras e desconfianças, num ambiente em que os relacionamentos interpessoais se dão no nível da verdadeira humanidade de Cristo”.

A importância do pequeno grupo para a igreja local.

            A igreja atual contempla quatro conceitos centrais: o templo, o sábado cristão, o culto e o clero: “na prática, (1) ser igreja é ter terreno, ter prédio, estar sediado no que chamamos a casa de Deus, o templo. O que fazemos  por Deus fazemos lá. (2) ser igreja é guardar o domingo, o dia em que se centraliza nosso culto e serviço ao Senhor... (3) ser igreja é ter culto, ápice espiritual dos crentes e palco de Deus para o incrédulo. É no culto que encontramos Deus. É no culto que as pessoas são convertidas. E (4) ser igreja é ter clero que nos leva a Deus e traz Deus a nós. O pastor é o homem de Deus, profeta e intercessor do povo”.

            Esses conceitos são heranças do Antigo Testamento. A maneira de servir e cultuar a Deus no Antigo Testamento era centralizador: racialmente, nos judeus; geograficamente, em Israel, Jerusalém, o templo, o Santo dos Santos; temporalmente, no sábado e em certas festas religiosas; e, hierarquicamente, nos sacerdotes.
           
Contudo, o termo igreja provém do grego ecclesia, de ek kaleo, “chamar”, “chamar para fora”, “convocar”. No novo testamento, o termo assume várias acepções:

            Igreja local – círculo de crentes de uma localidade definida, independentemente do fato de esses cristãos estarem reunidos para culto ou não (Atos 5: 11; 11:26; 1 Co 11:18; 14.19,28,35; 16.1, etc);

            Igreja doméstica – a palavra indica o que se pode denominar ekklesia doméstica, igreja na casa de alguém (Rm 16:23; 1 Co 16:19; Cl 4:15; Fm 2);

            Igreja como totalidade do corpo – a palavra denota a totalidade do corpo em todo o mundo, daqueles que professam exteriormente a Cristo e se organizam para fins de culto, sob a direção de oficiais designados (1 Co 10:32; 11:22; 12:28; Ef 4:11-16);

            Igreja Universal – a palavra se refere a todo o corpo de fiéis, quer no céu quer na terra, que se uniram ou que se unirão a Cristo como seu salvador (Ef 1.22; 3:10,21; 5.23-25,27,32; Cl 1.18,24).

            Neste sentido, a igreja é vista como um organismo espiritual, composto de todos os regenerados através da fé em Cristo. Logo, podemos afirmar que a essência da igreja repousa no poder do evangelho de Jesus Cristo e, conseqüentemente, na atuação do Espírito Santo na vida dos regenerados. Desse modo, a igreja tem como meta a indicação do caminho da salvação, a advertência dos ímpios sobre a condenação que lhes sobrevirá, a consolação dos santos através das promessas de salvação, bem como o fortalecimento e encorajamento dos fracos e desanimados.

            A introdução de pequenos grupos numa estrutura eclesiástica pode ser uma forma de romper com o absolutismo dos modelos tradicionais de igreja. Além de possibilitar à igreja sair de seu confinamento nos prédios para reunir-se nos lares, ou em outros lugares, lhe propicia experimentar de forma mais intensa um dos fundamentos mais básicos do evangelho – a comunhão dos cristãos.  Nos pequenos grupos dar-se-á encontros genuínos entre pessoas, despidas de suas mascaras e desconfianças.
           
David Kornfield e Gemir Araújo identificam no pequeno grupo vários elementos fortalecedores e facilitadores de comunhão: maior intimidade, que gera e fortalece amizades; maior flexibilidade, que propicia a adequação do grupo a cada realidade; maior integração social, que contribui para a formação de uma relação familiar dentro de uma sociedade onde a família está sucumbindo; maior mobilidade, que possibilita a presença da igreja na comunidade; e maior sensibilidade, que evidencia à igreja os problemas que ocorrem na comunidade, possibilitando sua intervenção nestes.
           
Howard Snyder,  comentou: “tenho visto proporcionalmente mais vidas genuinamente convertidas em e por meio de reuniões de grupos pequenos para oração, estudo bíblico e comunhão de vida do que em organizações e atividades convencionais da igreja institucional”.

Além disso, esse tipo de grupo atua como elo entre os não-cristãos e a igreja, pois aqueles que dificilmente atenderiam a um convite para participar de um culto no templo, provavelmente, estariam mais abertos a um convite para reunir-se em casa de vizinhos ou amigos.

O estudo bíblico em ambiente de pequeno grupo.
           
Diferentemente de uma pregação-ensino para um grande grupo, o estudo bíblico em contexto de pequeno grupo tem por objetivo não somente compartilhar a verdade das Escrituras,  mas também estimular a troca de experiências e abordar questões relevantes a seus integrantes.
           
Tal método proporciona oportunidades para discussões práticas dos temas abordados nos encontros. Para tanto, a tarefa do líder no estudo bíblico é induzir os integrantes do grupo a manifestarem suas idéias sobre o que dizem as escrituras.
            O ensino da Palavra de Deus em ambiente de pequeno grupo tem de  penetrar as situações diárias e não ser mero apêndice de obrigações religiosas. Nesse sentido, a particularização das Escrituras nos pequenos grupos, ou seja, a aplicação da Palavra à situação de vida especifica de cada pessoa, é facilitada à medida que o estreitamento dos laços interpessoais possibilita o melhor conhecimento das necessidades individuais do grupo.
           
O estudo bíblico particularizado no pequeno grupo é de suma importancia, uma vez que somente através da apreensão e conseqüente prática da Palavra de Deus se pode formar verdadeiros discípulos de Cristo. Pois o discipulado consiste em compartilhar a vida, envolvendo-se num relacionamento pessoal, à luz da Palavra de Deus, para que o Espírito Santo possa transformar o estilo de vida dos discípulos. Tal processo se evidenciava no comissionamento de Jesus aos seus discípulos, na qual ele os instruiu a ensinar a guardar todas as coisas que lhe tinha ordenado (Mt 28:20).

O pequeno grupo como estratégia para a obra missionária.

O que é missão? Alguns missiólogos distinguem os termos missão e missões. Assim, missão diz respeito à atividade do Pai, do Filho e do Espírito Santo no mundo para a glorificação do Deus Trino (missio Dei); enquanto missões (missio eclesiae) refere-se ao engajamento da igreja na missão de Deus. Logo, a missio eclesiae deve existir em função da missio Dei, ou seja,  para alcançar seu objetivo maior, a glorificação de Deus, igreja deve viabilizar a evangelização, o discipulado, a implantação de novas igrejas , os serviços sociais, educativos e culturais, entre outros.

            Somente a igreja fracionada em pequenos grupos pode experimentar a plenitude do que o Novo Testamento chama de Ekklesia. Enquanto mutualidade entre os cristãos, não há igreja, há evento. Enquanto não há multiplicidade de ministérios e serviços a partir da comunidade cristã, não há igreja em missão, há igreja em reunião.

O FUNCIONAMENTO DO PEQUENO GRUPO

            Ao se constituir um pequeno grupo, uma das questões a se pensar é quanto à definição de seus objetivos. Um pequeno grupo que ajuda sua igreja a crescer integralmente deve ter como meta tanto a evangelização como o discipulado, tendo em vista que a própria ação  de discipular pressupõe a de evangelizar e que o processo de evangelização se dá de forma mais eficiente mediante o aperfeiçoamento da vida cristã.

            A composição desse modelo de grupo não deve exceder o número ideal de quinze pessoas, uma vez que um número maior de componentes dificulta sua dinâmica interna. Assim, ao ultrapassar o numero de quinze membros, aconselha-se a divisão do grupo, formando assim um novo grupo liderado pelo co-líder do grupo de origem. É interessante que, dos quinze membros, inicialmente, no máximo sete sejam crentes, com vistas a uma maior abertura à participação de não-crentes.

            As reuniões do grupo deve ter duração média de uma hora. Os encontros não devem ser muito longos, sob pena de ser tornarem enfadonhos, mas necessitam de tempo suficiente para um bom termo atividades de forma eficaz. Sugere-se que a reunião seja dividida em cinco momentos, os quais abordaremos a seguir.

A dinâmica de apresentação  é o primeiro momento e tem o objetivo de quebrar o gelo, proporcionando maior descontração e envolvimento dos membros nas demais etapas do encontro. É importante que todos os participantes se sentem em círculo. O líder da reunião deve orientá-los a se apresentarem, falando o nome e o que gosta de fazer, por exemplo.

A seguir vem o período de louvor e/ou adoração.  Para que ele torna-se mais participativo, recomendamos o uso de instrumentos musicais (preferencialmente violão) e apresentação das letras dos cânticos.

O estudo bíblico, momento central, deve ser de natureza indutiva (perguntas) e abordar temas livres, de acordo com a necessidade do participante. O método indutivo leva o participante a descobrir por si mesmo, através de perguntas, o significado do texto bíblico em estudo e a relacionar suas descobertas com as situações particulares da vida cotidiana.  Assim, o líder do pequeno grupo não deve revelar a interpretação do texto em estudo previamente, mas conduzir os participantes à descoberta do sentido do texto.

As perguntas não podem ser elaboradas aleatoriamente. O líder precisa saber onde quer chegar com cada pergunta, lembrando que elas são úteis para conduzir os participantes do estudo à interpretação textual, além de contribuir para a expressão de suas idéias e sentimentos.

            Assim, por exemplo, a finalidade da primeira pergunta é abrir discussão sobre o assunto em questão. É quebrar o gelo, motivando os componentes a participarem do estudo. Objetiva levá-los a expressar seu conhecimento sobre o assunto.

            O objetivo da segunda pergunta é conduzir os participantes ao texto. Ela atua como elo entre o conhecimento que eles tem sobre o assunto e o posicionamento bíblico sobre a questão. Procura mostrar aos participantes que a Bíblia trata de assuntos que envolvem o cotidiano deles.

            A terceira pergunta é de natureza conclusiva. Ela conduz o participante ao clímax da discussão, preparando-o para conclusão do assunto. Leva-o a perceber a presença de Deus na vida diária do homem, o que ele quer fazer pelo ser humano.

            O quarto momento, o compartilhamento de bênçãos e necessidades pessoais, concede espaço aos participantes para compartilhar bênçãos alcançadas como fruto das orações do grupo e apresentar suas necessidades pessoais.

            A oração de intercessão ou agradecimento constitui o último momento, reservado para se interceder a Deus em favor das necessidades apresentadas e/ou agradecer pelas bênçãos alcançadas. O líder do grupo pode fazer a oração ou indicar os participantes que possam fazê-lo. Geralmente, os participantes ficam de pé e de mãos dadas.



Exemplo 
Texto: João 21.1-14.
Tema: Os resultados da obediência.
Perguntas:
1)      O que faz voce obedecer à ordem de alguém?

2)      O que levou os discípulos a obedecerem à ordem de Jesus?

3)      Quais os resultados da obediência dos discípulos?


Bibliografia: Pequenos grupos: para a igreja crescer integralmente, Cruz Valberto da e Ramos Fabiana – editora ultimato, primeira edição, dezembro de 2007.



            

terça-feira, 28 de maio de 2013

Mas, afinal o que está acontecendo no mundo? A abertura do sete selos ( Ap. 6).



“Tenho constatado como verdadeiro que a maior tentação fora do inferno é viver sem tentações. Se a água parar de se mover, apodrece. A fé se aperfeiçoa com o ar fresco, com o vento cortante do inverno batendo no rosto. A graça definha sem a adversidade. O diabo nada mais é do que o instrutor de esgrima que Deus usa para nos ensinar a manusear nossas armas”.  Samuel Rutherford.

Introdução:  O capítulo que temos agora apresenta quadro do sofrimento da igreja. Esse tempo descreve as dores de parto. Esse tempo está sujeito à revelação da ira de Deus. Nos primeiros quatro selos vemos a ira de Deus misturada com graça. Mas a partir do sexto selo, há o derramamento da ira sem mistura de Deus. É o dia do juízo.
·        Apocalipse 6 é como um texto paralelo de Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21: Guerras (Mt 24:6,7ª e 6:4); fomes (Mt 24:7 e 6:5-8); perseguições (Mt 24:9-25 e 6:9-11); abalos do mundo (Mt 24:29 e 6:12-17); segunda vinda (Mt 24:30-31 e 6:16-17).

·        Quatro verdades:  Primeiro, quem está assentado no trono e o Cordeiro são adorados por todo o universo; Segundo, quem tem o livro tem o controle. É Ele quem abre os selos; Terceiro, os eventos do juízo não acontecem sem Seu conhecimento, permissão ou controle; Quarto, todo o universo está sob autoridade do Cordeiro e serve aos Seus propósitos. É do trono que sai a ordem para os cavaleiros do apocalipse.

1)    Os quatro cavaleiros do Apocalipse (Ap 6:1-8).


1.1)                    O Cavalo branco. Cristo está na história reinando e vencendo. As palavras só podem aplicar-se a Cristo: BRANCO + COROA + SAIU VENCENDO E PARA VENCER. Cabelos brancos (1:14), pedrinha branca (2:17), roupas brancas (3:4,5,18), nuvem branca (14:14), trono branco (20:11). Branco não pode ser usado nem  para o diabo nem para o anticristo (Ap. 19:11-16).

1.2)                    O Cavalo vermelho, uma figura da perseguição religiosa e da guerra (Ap 6:4). 

·        O futuro será um período de guerras e rumores de guerras, de conflitos e perseguição até à morte. Perseguição pelos judeus, pelos romanos, pela inquisição, perseguição na época da reforma protestante.  O maior numero de mártires da história foi morto no século XX.

·        Esse cavaleiro tinha uma grande espada. Essa espada machaira era o cutelo sacrificador. A palavra grega para a espada contém a idéia de matança. Onde chega Cristo, chega também a perseguição aos que são de Cristo (Mt 5:10,11: Lc 21:12; Atos 4:1). Pense em Estevão, Paulo, Policarpo, Perpétua, a Inquisição, a Noite de São Bartolomeu, as perseguições movidas pelo comunismo, Nazismo e Islamismo radical.

·        A guerra é um cavalo vermelho, sangrento e cruel, que torna a vida miserável e horrenda. Decorre dos atos de gente faminta pelo poder, é o engano do orgulho doentio, expressão da cobiça desenfreada (Tg 4:1-2).


1.3)                    O cavalo preto, uma figura da pobreza, da escassez e da fome (Ap. 6:5-6). 
·        Este cavalo preto representa fome, pobreza, opressão e exploração. Esse cavalo fala do empobrecimento da população. Só pode alimentar a família com cevada, o cereal dado aos animais. O racionamento leva um homem a gastar tudo que ganha para alimentar-se.  Essa pobreza virá também pelo fato dos crentes não fazerem concessões, não aceitarem a marca da besta e não poderem comprar nem vender.

·        O planeta terra para alcançar o primeiro bilhão de habitantes o homem levou desde o inicio dos tempos até 1850. De 1850 a 1930 ele alcançou a marca de dois bilhões. De 1930 a 1960 chegou aos três bilhões. E levou apenas desde 1960 a 1975 para alcançar o quarto bilhões. Hoje somos 7 bilhões de habitantes.

·        Entretanto, a pobreza não atinge a todos.O  azeite e o vinho, produtos que descrevem vida regalada, não são danificados. Os ricos sempre sabem garantir o seu luxo, enquanto a população passa fome.

1.4)                    O cavalo amarelo, uma figura da morte (Ap 6:7-8). 


·        O inferno sempre vem atrás da morte. A morte derruba e o inferno recolhe os mortos. A morte pede o corpo, enquanto que o inferno reclama a alma do morto.

·        A morte usa quatro instrumentos para sacrificar suas vitimas:  A ESPADA: aqui não é maichara, mas rhomphaia espada comprida usada na guerra. Aqui trata-se da morte provocada pela guerra. A FOME: fome é derivado da guerra, cidades sitiadas, falta de transporte com alimentos. PESTILENCIA OU MORTANDADE: as pragas, as pestilências crescem com a pobreza, a fome, as guerras. AS BESTAS FERAS: despedaçam e devoram tudo que encontram.

1.5)                    O quinto selo: o clamor no céu (Ap 6:9-11).

·        As almas que morreram pela fé estão no céu (6:9). As almas sobrevivem sem o corpo e são conscientes. Elas não estão dormindo, estão no céu. Essa é nossa gloriosa convicção. Morrer é estar com Cristo. É deixar o corpo e habitar com o Senhor. É entrar na posso do reino. A morte não os havia separado de Deus.

·         Jesus deixou isso claro no sermão profético (Mt 24:9-10). Muitos mártires conhecidos e desconhecidos morreram e ainda morrem por causa da sua fidelidade a Cristo e Sua Palavra.  

·        As almas dos fiéis pedem não vingança pessoal, mas a vindicação da glória do Deus santo. Sua pergunta não é a mesma de Jesus: “Por quê?”, mas “Até quando?”. Eles não perguntam: “Se”, mas “Até quando?”. Não é o grito de lamentação, mas o lamento pela honra de Deus.
·        As almas dos fieis recebem vestes brancas, representando retidão, santidade e alegria. Estar no céu é bem-aventurança, glorificação. Os réus e condenados vestiam-se de preto. Os fieis foram condenados na terra, mas não no céu. Deus os veste de branco. Estão absolvidos, justificados, salvos.



Conclusão: O clamor sobre a terra – o juízo chegou (Ap 6:12-17). 


·        O sexto selo introduz o dia do juízo. O medo, o terror, o espanto e a consternação daquele dia se descrevem sob dois simbolismos: um universo sendo sacudido e os homens completamente aterrorizados, tentando se esconder.

·        O JUÍZO CHEGOU: o próprio universo está abalado (6:12-14). O sol, a lua, as estrelas, o céu, os montes, as ilhas; tudo aquilo que se considerava sólido, firme, está abalado. A antiga criação está se desintegrando (2 Pe 3:10;  Lc 21:25-27).

·        O JUÍZO CHEGOU: os homens está em profundo desespero (6:15-17). Há seis classes de pessoas descritas: reis, grandes, comandantes, ricos, poderosos, escravo e livre. Os homens estão buscando um lugar para se esconder. Mas para onde o homem pode fugir e se esconder de Deus? Do que estão fugindo? Eles estão fugindo do Deus irado!!

·        O JUIZO DE DEUS SE APROXIMA. Mas hoje ainda é o dia aceitável. Ainda voce poder voltar para Deus e encontrar o perdão. Voce quer vir para Cristo agora mesmo? Voce está preparado para encontrar-se com Cristo?



terça-feira, 21 de maio de 2013


Para onde caminha a história? (Ap 5:1-14).




Quando falamos em História nos referimos a história da humanidade. Enquanto existirmos haverá uma história pra ser contada e estudada. Nos dias hodiernos existe um ponto de interrogação sobre o destino da humanidade. Uma terceira guerra mundial se aproxima sorrateiramente, e, dizimará um terço da população mundial. Sabemos das grandes guerras mundias, primeira e segunda guerra (1914-1918 - 1939-1945). E agora, o que ocorrerá com o mundo? Quem tem o comando da história?

1)    Duas visões humanistas da história: Primeiro, a visão cíclica dos antigos gregos. A história não se move para uma meta. Não há esperança, não há redenção. O que é, é o que foi,  o que foi, será. Não há uma consumação. Segundo, a visão do existencialismo ateu. A história é uma sucessão de fatos sem significados. Não há plano, não há esperança.  

·        Winston Churchill disse “que os homens cresceram em poder e conhecimento, mas não evoluíram moralmente. Sob pressão, o homem moderno praticará os mais terríveis atos”.

·        O historiador Gibbon, no seu livro Declínio e Queda do Império Romano disse que “a história é pouco mais que um registro dos crimes, loucuras e infortúnios da humanidade”.

·        Thomas More em seu livro Utopia antevê um tempo na terra em que o homem construiria um paraíso por suas mãos.  Mas no século XX, assistimos duas sangrentas guerras mundiais e o otimismo humanista desvaneceu. O mundo está como uma panela de pressão, quase explodindo. Há alguma esperança para a história?

2)    O Deus que está assentado no Trono do universo tem um propósito para a história.
·        Deus tem em Sua mão um livro. Esse livro contém todos os decretos de Deus, as linhas gerais de todos os acontecimentos até o fim dos tempos. Este livro contém o registro antecipador da história. 


·        Deus escreveu o livro da história, antes dela acontecer. Ele conhece, controla e dirige todas as coisas para uma consumação final. O livro tem seqüência e conseqüência. Toda a história da humanidade está na mão de Deus. O livro da história está escrito por dentro e por fora. Tudo está traçado, escrito e determinado. O futuro está nas mãos de Deus.

3)    O digno procurado?
·        O livro está selado com sete selos (5:1). O rolo selado indica o plano não revelado e não cumprido de Deus. Se permanecesse selado este rolo, os propósitos de Deus não seriam realizados, nem se levaria a cabo Seu plano. O numero sete significa completo.

·        Ninguém foi achado digno!!! Primeiro ninguém foi achado digno no céu: Miguel, Gabriel, serafins, querubins, anjos, Abraão, Moises, Elias, Paulo, Pedro, Maria... ninguém foi achado digno para dirigir a história. Segundo ninguém foi achado digno na terra: nenhum homem, por mais poderoso e influente, pode decifrar o sentido da história. Terceiro ninguém foi encontrado digno debaixo da terra: nem o diabo, nem os demônios, nem os espíritos atormentadores podem revelar a voce o sentido da história e da vida. 


·        Quem é digno? Há uma grande constatação: ninguém podia abrir o livro. Há uma grande decepção: João diz, “EU CHORAVA MUITO”. Por que João chorou? Primeiro, porque isso parecia frustrar a promessa de Apocalipse 4:1. Segundo, porque a história estaria à deriva como um barco sem leme.

4)    O digno encontrado!

·        Há consolo para nós: Não chores! Às vezes, choramos como João com medo do futuro. O que vem pela frente? Como será o meu amanhã, a minha velhice? A voz ecoa no céu: Não chores! Deus tem a solução para todas as nossas dificuldades e nossas lágrimas.

·        O livro da história está na mão de Jesus (5:5-7). Ele tem todo o poder e toda a autoridade. Jesus é o Leão de Judá e a Raiz de Davi. Ele venceu o diabo, o mundo, o pecado e a morte. Jesus só é apresentado como o Messias Vencedor, porque antes foi o Messias Sofredor.  Ele só é o Leão, porque antes foi o Cordeiro. 


·        Jesus está em pé (ação e poder); Jesus está no meio do trono (autoridade). Deus governa o mundo por meio do Cordeiro.

·        Jesus é digno de desvendar o sentido da vida. Primeiro, porque Ele é onisciente: é cheio de olhos. Segundo, porque ele é onipotente: tem sete chifres. Terceiro, porque Ele é onipresente: os sete espíritos de Deus são enviados por toda a terra.

4.1)        Jesus é o Alfa e o Omega: A até Z.
·        A: Alfa Omega                  
·        B: O bom pastor
·        C: Criador de todas as coisas
·        D: Deus Todo Poderoso
·        E: Emanuel
·        F: Filho do Deus Vivo
·        G: Grande Eu Sou
·        H: Homem de Dores
·        I: Intercessor
·        J: Juiz dos Juízes
·        K: Kaiser _ Imperador dos Imperadores.
·        L: Lírio dos Vales
·        M: Messias
·        N: Nazareno
·        O: Onipotente Deus
·        P: Pão da Vida
·        R: Redentor
·        S: Sumo Bom Pastor
·        T: Todo Poderoso
·        U: Único Mediador entre Deus e os homens
·        V: Videira Verdadeira
·        X:  da equação da Vida, sem ele nada faz sentido.
·        Z: Zeloso.

5)    Conclusão: Quais as implicações de Jesus estar com o livro da história nas mãos.
·        A primeira é que isso deve levar-nos a orar confiadamente acerca do destino das pessoas (5:8)
·        A segunda deve levar-nos à evangelização fervorosa (5:8). Cristo morreu para comprar com o Seu sangue pessoas que procedem de todo grupo étnico: tribo; de todo grupo lingüístico: língua; de todo o grupo político: povo, e de todo o grupo social: nação.
·        A terceira deve levar-nos a tomar posse da nossa alta posição espiritual (5:10). Nós fomos constituídos reino: já reinamos com Cristo espiritualmente, pois estamos assentados com Ele nos lugares celestiais e reinaremos com Ele plenamente na Sua segunda vinda.
·        A quarta deve levar-nos a dedicar tudo que somos ao Cordeiro de Deus (5:11-12). A Ele sejam o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.


bibliografia: Hernandes dias lopes - apocalipse
Biblia Almeida Comentada

terça-feira, 7 de maio de 2013


Deus está assentado no trono, aquietai-vos!  Apocalipse 4

Introdução

·        A Igreja de Laodicéia tinha acabado de ouvir um dos sermões mais poderosos de toda a história da pregação cristã (Ap 3:17). O pregador apresentou o convite: “Estou a porta e bato”, e depois o apostolo conta...(AP 4:1). No começo de Apocalipse aparecem as três portas mais importantes da vida: 1) a porta da oportunidade (3:8); 2) a porta do coração humano (3:20); 3) a porta da revelação (4:1).

·        A palavra hebraica para “cultuar” tem origem em um verbo que exprime a atitude  de reverenciar ajoelhado. Interessante observar que a raiz da palavra grega adoração, proskuneo, se refere ao costume de “prostrar-se diante de alguém e beijar-lhe os pés”, transmitindo a idéia de prestar homenagem. Adorar provém do latim adorare e exprime, por extensão do sentido, o significado de “ter veneração por (algo ou alguém); ter grande apreço por; reverenciar. Adorar nosso Deus, portanto, é atribuir apreço supremo ao único digno de honra e louvor.

·        No culto, Deus reúne seu povo e se coloca  no centro: “O Senhor reina...” (Sl 93:1). A adoração é um encontro que visa a levar nossa vida a ser centralizada em Deus para não sermos destituídos de um ponto centralizador.  Sem o culto, passamos a manipular e ser manipulados. Pessoas que não adoram são levadas pela inquietação epidêmica do mundo, sem direção firme ou objetivo que as sustente (Jr 3.22-23). As colinas são um engano, assim como todo lugar casual ou pomposo em que as pessoas procuram um centro fácil e instantâneo (Jr 17:12).

1)    Deus está assentado no trono do universo (Ap. 4:2-7). Algumas verdades preciosas são destacadas neste texto:

1.1)         João viu um trono no céu (Ap. 4:2). O trono é um lugar de honra, autoridade e julgamento. Das 67 passagens do Novo Testamento em que aparece a palavra trono, 47 estão no livro de Apocalipse e 12 vezes só neste capítulo. A palavra trono aparece em quase todos os capítulos de Apocalipse (exceto capítulos 9, 10, 15, 17 e 18).
·        Todos os detalhes estão orientados com vistas ao trono: SOBRE O TRONO, EM REDOR DO TRONO, A PARTIR DO TRONO, DIANTE DO TRONO, NO MEIO DO TRONO. O trono é um símbolo da soberania inabalável de Deus. O trono é o verdadeiro centro do universo. Esse trono não está na terra, mas no céu.

1.2)         João viu o glorioso Deus assentado sobre o Trono (Ap. 4:2).  O que João descreve não é Deus mesmo, mas o Seu fulgor, Seu esplendor, porque a Ele não se pode descrever (Ex 20:4).

·        João descreve a Deus como um ser absolutamente misterioso, único, singular, ou totalmente outro. João diz que Ele é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe (a mais cristalina, a mais pura, sem nenhuma poluição). É o nosso diamante. Há uma abundancia de luz que emana dessa pedra. E de sardônio (cor vermelha, a mais translúcida que existe). João vê beleza, riqueza, abundancia de luz. Deus é luz e Ele habita em luz inacessível. A pedra de jaspe (branca) descreve a santidade de Deus e o sardônio (vermelho) o Seu juízo. Tal é Deus, santo e justo!

1.3)         João faz uma descrição das características do trono de Deus (4:3-7).

(1.3.1) O trono de Deus é um trono de Graça e Misericórdia (4:3). Ao redor do trono há um arco-íris semelhante, no aspecto, à esmeralda. O arco-íris é o símbolo da graça e misericórdia de Deus, da Sua aliança com o Seu povo, de que não mais o destruiria. Normalmente o arco-íris aparece depois da tempestade, mas aqui, ele aparece antes dela, isto porque a graça sempre antecede ao julgamento.

(1.3.2  o trono de Deus é também um trono de Juízo (Ap. 4:5). Os relâmpagos, as vozes e os trovões são evidencias de juízo e ira. O arco-íris foi visto antes dos relâmpagos. A graça sempre antecede o julgamento. Aqueles que recusaram a misericórdia terão que suportar o juízo. Quem não foi purificado pelo sangue, terá que suportar o fogo do juízo divino. O Espírito Deus aqui não se manifesta como pomba, mas como sete tochas de fogo (símbolo de combate – Gideão).

(1.3.3) o trono de Deus, ainda, é um trono de santidade e transparência (4:6). Esse mar de vidro está em contraste com o mar de sujeira e poluição do pecado (Is 57.20). Para estar diante de Deus é preciso ser purificado, estar limpo. Não há sujeira diante do Trono de Deus. Não há corrupção. Tudo é transparente, limpo, puro. Deus é santo (Mt 5:8).

2) A igreja glorificada participa do reinado e do julgamento do mundo (4:4).
·        João vê assentados neles, vinte e quatro anciãos. Assentado fala de uma posição de autoridade e poder. A igreja tem a honra de ser salva, mas também de reinar no céu e ser assistente de Deus no Seu julgamento (Mt 19:27-29; 1 Co 6:2). Fomos constituídos reinos e sacerdotes (1:6).

·        Os vinte e quatro anciãos representam o povo fiel de Deus, a igreja do Velho e do Novo testamento, a igreja dos Patriarcas e Apóstolos, a totalidade da igreja de Deus na história. Esses vinte e quatro anciãos são identificados por suas roupas (brancas, Ap. 3:4), incumbência (assentam-se em tronos para reinar e julgar, 2:26 e 3:21) e posição (coroas de vencedores, Ap 2:10; 3:11).

·        Os quatro seres viventes representam todo o nobre, forte, sábio e rápido da natureza. Cada figura tem importância em sua esfera. O leão é o supremo entre os animais selvagens, o boi entre os animais domésticos, a águia é o rei das aves e o homem o supremo entre todas as criaturas viventes. Os quatro seres viventes representam toda a grandeza, poder e beleza da natureza. A natureza louva o criador (Sl 19:1-2; Sl 103:22; 
Sl 148). O que eles fazem? Eles proclamam sem cessar a santidade de Deus, a onipotência e a eternidade de Deus (4:8).

CONCLUSÃO: A doxologia da igreja ao que está assentado no trono (Ap. 4:10-11). João fala sobre três coisas importantes:

·        Primeiro, o objeto da adoração. Os remidos adorarão Àquele que vive pelos séculos dos séculos. Também adorarão o Espírito Santo (1:4-5; 4:5). Igualmente adoram o cordeiro (5. 12,13).

·        Segundo, os atos de adoração. A igreja se prostra diante daquele que está assentado no Trono. A glória deles é glorificar  ao que  está assentado no trono.
·        Terceiro, as palavras da adoração.  Aquele que está assentado no trono é Senhor e Deus. “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder”.