terça-feira, 24 de setembro de 2013

As bençãos do novo céu e da nova terra.





“Apague do dicionário do ser humano a idéia do céu, e logo ele estará reduzido a um ambiente de uma só dimensão, vivendo sem qualquer meio de apoio invisível”. Paul Minear.

Introdução:

§  A história já fechou as suas cortinas. O juízo final já aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja já foram lançados no lago de fogo. Os remidos já estão na festa das Bodas do Cordeiro.

§  Winston Churchill disse que a decadência moral da Inglaterra era devido ao fato que os pregadores tinham deixado de pregar sobre o céu e o inferno.

§  A pregação sobre o céu traz profundas lições morais para igreja hoje: 1) Jesus alerta para ajuntarmos tesouros no céu (Mt 6.20); Paulo diz que devemos pensar no céu (Cl 3.1); Jesus ensinou que devemos orar: “Seja feita Tua vontade na terra como no céu” (Mt 6:10); o céu nos estimula à santidade (2 Pe 3.14); O Céu nos ajuda a enfrentar o sofrimento(Rm 8.18); o céu nos ensina a renunciar agora em favor da herança futura (Hb 11:10, 26); O céu nos livra do medo da morte (Fl 1:21,23).

§  “O céu é um lugar preparado para aqueles que foram preparados para ele”. “Não há dor na terra que o céu não possa curar” Adolf Pohl.

1)    Comunhão com Deus (Ap. 21-3-4).
§  Deus construirá o seu tabernáculo   com os homens. Há duas idéias principais que merecem ser destacadas: Em primeiro lugar,  Trata-se do  tabernáculo (Skene)  que os judeus levantavam no deserto  enquanto viajavam à terra prometida.  O tabernáculo era o lugar da presença de Deus no meio de seu povo. Neste mundo, em meio das experiências que nos traz a vida cotidiana, a presença de Deus conosco está submetida aos vaivens tanto de nossa própria espiritualidade como das condições da realidade em que vivemos.  Mas no céu a presença de Deus será permanente.

§  Em segundo lugar, o outro termo hebraico é shequiná, que significa glória. Pela semelhança nos sons, nenhum judeu ou cristão poderia deixar de pensar na glória de Deus quando se falava do tabernáculo. Dizer que Deus fará o seu tabernáculo com os homens, portanto, equivalia a dizer que a glória de Deus morará entre os homens. Nos tempos antigos a shekiná era uma espécie de nuvem luminosa que vinha e ia embora (1 Reis 8:10-11).

2)    Quem não vai estar no céu e na nova terra? (Ap. 21.8).

§  Em primeiro lugar, vão ficar de fora os que são indiferentes ao evangelho. Os covardes falam dos indecisos, daqueles que temem o perigo e fogem das conseqüências de confessar o nome de Cristo. Nas paginas da história falam de um jovem covarde que fazia parte do exercito de Alexandre, o Grande. Toda vez que a batalhava se intensificava o jovem recuava. O orgulho do general foi ferido pelo fato desse tímido soldado também levar o nome de Alexandre, Certo dia, Alexandre o Grande dirigiu-se a ele asperamente: “Deixe de ser covarde, ou não use mais esse bom nome”. Os discípulos de Jesus foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia, que era sinônimo de perigo (At. 11:26; 2 Tm 1:7). Os incrédulos ficaram de fora, também. São aqueles que buscam outro caminho para a salvação e rejeitam a oferta gratuita do evangelho.

§  Em segundo lugar, vão ficar de fora os que são moralmente corrompidos. Os abomináveis são aqueles que perderam a vergonha, o pudor e se entregaram abertamente ao pecado e aos vícios do mundo. São aqueles que escarnecem da santidade, festejam a desonra, aplaudem o vício, zombam da virtude, vituperam as coisas de Deus. Os assassinos são aqueles que não respeitam o valor da vida e atentam contra o próximo pra tirar-lhe a vida. Os impuros são aqueles que se entrega a toda sorte de luxúria, lascívia e perversão moral: pornografia, sexo antes do casamento e o adultério.

§  Em terceiro lugar, vão ficar de fora os que são religiosamente desobedientes.  Os feiticeiros são aqueles que vivem na prática da feitiçaria, ocultismo e espiritualismo. São aqueles que invocam mortos, os demônios, e desprezam o Senhor. São aqueles que crêem que  são dirigidos pelos astros. Os idolatras adoram e veneram ídolos feitos por mãos humanas.

§  Em quarto lugar, vão ficar de fora os que não são confiáveis na palavra. Os mentirosos são aqueles que falam e não cumprem o que falam. Falam uma coisa e fazem outra. São aqueles em que não se pode confiar. A nossa sociedade é a sociedade da mentira, do engano, do suborno, da propaganda falsa, da balança enganosa, do comércio pirata, da sonegação fiscal, da impunidade moral.

3)    O que não vai entrar no novo céu e na nova terra? (Ap. 21.4).

§  No novo céu e na nova terra não haverá dor.  A dor é conseqüência do pecado. A dor física, moral, emocional, espiritual não vão entrar no céu. Não haverá mais sofrimento. Não haverá mais enfermidade, defeito físico, cansaço, fadiga, depressão, traição, decepção. O céu é céu por aquilo que não vai ter lá.

§  No novo céu e na nova terra não haverá mais lagrimas. Não haverá mais choro nas ruas da nova Jerusalém. Deus é quem vai enxugar as nossas lagrimas.

§  No novo céu e na nova terra não haverá luto nem morte. A MORTE vai morrer e nunca vai ressuscitar. Ela será lançada no lago de fogo. Ela não pode mais nos atingir. Fomos revestidos da imortalidade. No céu não há vestes mortuárias, velórios, enterro, cemitério. No céu não há despedida. No céu não há separação, acidente, morte, hospitais.

4)    Quem vai estar no novo céu e na nova terra? (Ap 21.2).
§  A igreja glorificada composta de todos os remidos, de todos os lugares, de todos os tempos, comprada pelo sangue do Cordeiro, amada pelo Pai, selada pelo Espírito Santo é a cidade santa, a nova Jerusalém em comparação com a grande Babilônia, a cidade do pecado.

§  Essa cidade desce do céu, é do céu, vem de Deus. Não se constrói de baixo pra cima. Toda construção que partia da terra pra cima levou à Babilônia nunca à cidade de Deus. A Babilônia tentou chegar ao céu por seus esforços e foi dispersa em Babel. 

§  Mas a cidade santa, vem do céu, tem sua origem no céu, foi escolhida, chamada, amada, separada, santificada e adornada por Deus para o seu filho. Deus é o seu arquiteto e construtor (Hb 11:10).

Conclusão: Novo céu e a nova terra lugares de bem-aventurança eterna.
§  A vida no novo céu a na nova terra será como uma festa de casamento que nunca termina (21.2). as bodas passavam por quatro fases: 1) compromisso; 2) preparação; 3) A vinda do Noivo; 4) a festa. Esta festa nunca vai acabar!


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