As bençãos do novo
céu e da nova terra.
“Apague do dicionário do ser humano a idéia do céu, e logo
ele estará reduzido a um ambiente de uma só dimensão, vivendo sem qualquer meio
de apoio invisível”. Paul Minear.
Introdução:
§ A história já fechou as suas
cortinas. O juízo final já aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja já
foram lançados no lago de fogo. Os remidos já estão na festa das Bodas do
Cordeiro.
§ Winston Churchill disse que a
decadência moral da Inglaterra era devido ao fato que os pregadores tinham
deixado de pregar sobre o céu e o inferno.
§ A pregação sobre o céu traz profundas
lições morais para igreja hoje: 1) Jesus alerta para ajuntarmos tesouros no céu
(Mt 6.20); Paulo diz que devemos pensar no céu (Cl 3.1); Jesus ensinou que
devemos orar: “Seja feita Tua vontade na terra como no céu” (Mt 6:10); o céu
nos estimula à santidade (2 Pe 3.14); O Céu nos ajuda a enfrentar o
sofrimento(Rm 8.18); o céu nos ensina a renunciar agora em favor da herança
futura (Hb 11:10, 26); O céu nos livra do medo da morte (Fl 1:21,23).
§ “O céu é um lugar preparado para
aqueles que foram preparados para ele”. “Não há dor na terra que o céu não
possa curar” Adolf Pohl.
1)
Comunhão
com Deus (Ap. 21-3-4).
§ Deus construirá
o seu tabernáculo com os homens. Há duas idéias principais que
merecem ser destacadas: Em primeiro lugar, Trata-se do tabernáculo (Skene) que os judeus levantavam no deserto enquanto viajavam à terra prometida. O tabernáculo era o lugar da presença de Deus
no meio de seu povo. Neste mundo, em meio das experiências que nos traz a vida
cotidiana, a presença de Deus conosco está submetida aos vaivens tanto de nossa
própria espiritualidade como das condições da realidade em que vivemos. Mas no céu a presença de Deus será
permanente.
§ Em segundo
lugar, o outro termo hebraico é shequiná, que significa glória. Pela semelhança nos sons, nenhum
judeu ou cristão poderia deixar de pensar na glória de Deus quando se falava do
tabernáculo. Dizer que Deus fará o seu tabernáculo com os homens, portanto,
equivalia a dizer que a glória de Deus morará entre os homens. Nos tempos
antigos a shekiná era uma espécie de nuvem luminosa que vinha e ia embora (1
Reis 8:10-11).
2)
Quem
não vai estar no céu e na nova terra? (Ap. 21.8).
§ Em primeiro lugar, vão ficar de fora os que são
indiferentes ao evangelho. Os covardes falam dos indecisos, daqueles que
temem o perigo e fogem das conseqüências de confessar o nome de Cristo. Nas
paginas da história falam de um jovem covarde que fazia parte do exercito de
Alexandre, o Grande. Toda vez que a batalhava se intensificava o jovem recuava.
O orgulho do general foi ferido pelo fato desse tímido soldado também levar o
nome de Alexandre, Certo dia, Alexandre o Grande dirigiu-se a ele asperamente:
“Deixe de ser covarde, ou não use mais esse bom nome”. Os discípulos de Jesus
foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia, que era sinônimo de
perigo (At. 11:26; 2 Tm 1:7). Os
incrédulos ficaram de fora, também. São aqueles que buscam outro caminho
para a salvação e rejeitam a oferta gratuita do evangelho.
§ Em segundo lugar, vão ficar de fora os que são
moralmente corrompidos. Os abomináveis são aqueles que perderam a
vergonha, o pudor e se entregaram abertamente ao pecado e aos vícios do mundo.
São aqueles que escarnecem da santidade, festejam a desonra, aplaudem o vício,
zombam da virtude, vituperam as coisas de Deus. Os assassinos são aqueles que não respeitam o valor da vida e
atentam contra o próximo pra tirar-lhe a vida. Os impuros são aqueles que se entrega a toda sorte de luxúria,
lascívia e perversão moral: pornografia, sexo antes do casamento e o adultério.
§ Em terceiro lugar, vão ficar de fora os que são
religiosamente desobedientes.
Os feiticeiros são aqueles que vivem na prática da feitiçaria, ocultismo
e espiritualismo. São aqueles que invocam mortos, os demônios, e desprezam o
Senhor. São aqueles que crêem que são
dirigidos pelos astros. Os idolatras adoram e veneram ídolos feitos por mãos
humanas.
§ Em quarto lugar, vão ficar de fora os que não são confiáveis
na palavra.
Os mentirosos são aqueles que falam e não cumprem o que falam. Falam uma coisa
e fazem outra. São aqueles em que não se pode confiar. A nossa sociedade é a
sociedade da mentira, do engano, do suborno, da propaganda falsa, da balança enganosa,
do comércio pirata, da sonegação fiscal, da impunidade moral.
3)
O
que não vai entrar no novo céu e na nova terra? (Ap. 21.4).
§ No novo céu e na nova terra não haverá dor. A dor é conseqüência do pecado. A dor física,
moral, emocional, espiritual não vão entrar no céu. Não haverá mais sofrimento.
Não haverá mais enfermidade, defeito físico, cansaço, fadiga, depressão,
traição, decepção. O céu é céu por aquilo que não vai ter lá.
§ No novo céu e na nova terra não haverá mais
lagrimas. Não
haverá mais choro nas ruas da nova Jerusalém. Deus é quem vai enxugar as nossas
lagrimas.
§ No novo céu e na nova terra não haverá luto nem
morte.
A MORTE vai morrer e nunca vai ressuscitar. Ela será lançada no lago de fogo.
Ela não pode mais nos atingir. Fomos revestidos da imortalidade. No céu não há
vestes mortuárias, velórios, enterro, cemitério. No céu não há despedida. No
céu não há separação, acidente, morte, hospitais.
4)
Quem vai estar
no novo céu e na nova terra? (Ap 21.2).
§ A igreja glorificada composta de todos os
remidos, de todos os lugares, de todos os tempos, comprada pelo sangue do
Cordeiro, amada pelo Pai, selada pelo Espírito Santo é a cidade santa, a nova
Jerusalém em comparação com a grande Babilônia, a cidade do pecado.
§ Essa cidade desce do céu, é do céu, vem de Deus. Não
se constrói de baixo pra cima. Toda construção que partia da terra pra cima
levou à Babilônia nunca à cidade de Deus. A Babilônia tentou chegar ao céu por
seus esforços e foi dispersa em Babel.
§ Mas a cidade santa, vem do céu, tem
sua origem no céu, foi escolhida, chamada, amada, separada, santificada e
adornada por Deus para o seu filho. Deus é o seu arquiteto e construtor (Hb
11:10).
Conclusão: Novo céu e a nova terra lugares de
bem-aventurança eterna.
§ A vida no novo céu a na nova terra será como uma
festa de casamento que nunca termina (21.2). as bodas passavam por quatro
fases: 1) compromisso; 2) preparação; 3) A vinda do Noivo; 4) a festa. Esta
festa nunca vai acabar!
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