terça-feira, 18 de junho de 2013

Sétimo selo: oração e trombetas. Ap. 8.




Introdução:  Logo após a abertura do sétimo selo, o silêncio toma conta do céu por cerca de meia hora: um anjo veio para frente do altar com um incensário (Sl 141:2). Misturou as orações dos cristãos com o incenso (para purificá-las) e combinou tudo com o fogo ( o Espírito de Deus) tirado do altar. Depois, colocou a mistura no incensário e arremessou-o de sua trincheira no céu. O incensário voou pelos ares e caiu na terra. Com o impacto, “houve trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto”.

Ø João estava exilado (Ap. 1:9-10).

 O exilado é removido do lugar onde deseja estar e afastado das pessoas com quem espera conviver. No antigo Israel, o banimento era o pior castigo possível. Separação da família e do país, da comunidade de culto e da família da fé – o decreto mais cruel.

Ø “Achei-me em espírito”.  João estava com Deus. Oração é, na vida de fé, o ato em que entramos diante de Deus em postura consciente e deliberada de falar e ouvir –relacionamento do criador com a sua criação e dela com Ele.  A qualquer tempo em que nos concentramos, focamos os pensamentos e prestamos atenção, nós oramos.
·        Só quem ora, vê e ouve o que o apocalipse revela. O verdadeiro conhecimento de Deus jamais é conhecimento sobre Ele; é sempre relacionamento com Ele.

Ø “No dia do Senhor”. É o primeiro dia da semana (Ap. 1:10; Atos 20:7), dia da ressurreição, dia de começar um novo ciclo de oração, no qual Deus pelas suas palavras impõe ordem no caos: “Haja luz”

Ø “Silencio no céu” por cerca de meia hora. Vivemos em um mundo barulhento. Poucas vezes vemos alguém entender o que gaguejamos, decifrar nossas fala desajeitada, elucidar, ajeitar e ouvir nossa sintaxe confusa – atenção a cada sílaba, compreensão de cada nuança. Alguém leva nossa mente e nossos sentimentos a sério.

·        Silencio no céu por cerca de meia hora: Deus está ouvindo. Tudo o que falamos, cada gemido, murmúrio, tentativa de oração: Ele ouve tudo, todo o céu se aquieta (Ap 6:9-11). As orações não ficam armazenadas no altar; são misturadas com o fogo do Espírito de Deus e mandadas de volta à terra.

1)    Trombetas: símbolo da intervenção de Deus na história.


  •  De acordo com Números 10, as trombetas tinham três usos importantes: eram usadas para reunir o povo (Nm 10:1-8); eram usadas para anunciar uma guerra (Nm 10:9); eram usadas para anunciar um tempo especial (Nm 10:10).

  •         Trombetas e Jericó. Alguns arqueólogos encontraram nas escavações em Jericó muros de 4 metros de largura. Quando Josué chegou a muralha não era tão sólida, mas a reputação era: ninguém conseguia invadir aquela cidade. Nenhuma arma importunava a fortaleza. Mas a oração fez isso (Js 6:1-5).
·        A incidência sucessiva do número 7: sete sacerdotes, sete chifres de carneiro, sete vezes – em paralelo com a oração cristã transmite mensagem poderosa: quando oramos, participamos da realidade da vontade de Deus “Assim na terra como no céu”.
·        O primeiro texto do Novo Testamento, a epístola de Paulo aos Tessalonicenses, liga Trombetas à vinda de Cristo (1 Ts 4:16; Mt 24:31).

Ø CONCLUSÃO: As trombetas... correspondem as pragas do Egito.
·        As pragas que as trombetas anunciam reconstroem as do Egito. Em Exôdo, elas foram purgativas, e não punitivas (Ex 7:7); enviada não apenas para acabar com Faraó, mas para fazê-lo mudar de vida, se arrepender.

Ø A primeira trombeta mostra  que não há segurança, na terra, no mar, nem no céu (8:7-11). Corresponde a sétima praga do Egito.

Ø A segunda trombeta (8:8-9) fala das espantosas calamidades marítimas, vem como de todos os desastres que acontecem no mar. Há também danos materiais. Corresponde a primeira praga do Egito, quando as águas do Nilo transformaram-se em sangue e os peixes morreram (Ex 7:20-21).

Ø A terceira trombeta (8:10-11). Toda água doce é transformada em água amargosa, o contrário do que aconteceu em Mara (Ex 15:25).a benção torna-se maldição. Deus faz Sua criação retroceder.

Ø A quarta trombeta (8:12).

 Os astros, o sol, a lua e as estrelas, desde as suas órbitas lutam contra os inimigos da igreja de Deus. Deus está usando os astros celestes para admoestar aqueles que não o servem e perseguem os Seus Filhos.




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