terça-feira, 12 de março de 2013


Pastoreando o rebanho de Deus. 1 Pedro 5:1-4.

Introdução: “Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra dos holofotes”
“Pastores buscam o bem das ovelhas, os lobos buscam os bens das ovelhas”.

1)    Não deve haver orgulho da posição:  presbíteros com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que há de ser revelada.

ü se exaltaremos a nós mesmos, nos tornaremos desprezíveis, e não exaltaremos nosso trabalho e nem o Senhor. Somos servos de Cristo, não senhores de sua herança. Os ministros são para as igrejas, e não as igrejas para os ministros. ..Cuide de não ser exaltado mais do que se deve, para que não se transforme em nada”.  O caso de Paulo ele se descreve como “o menor dos apóstolos” (1 Co 15:9), “o mínimo de todos os santos” (Ef 3:8) e o “principal dos pecadores” ( 1 Tm 1:15-16).

ü Cinco marcas de humildade de Paulo são identificadas em 1 Corintios 4. Em primeiro lugar, ele estava contente como servo: “que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus”. A palavra que ele usou para “despenseiros” é huperetes, que, literalmente, refere-se a um remador inferior, aquele que remava na fileira inferior de uma embarcação  de guerra.
Uma segunda marca da humildade de Paulo foi a sua disposição de ser julgado por Deus. Em 1 Corintios 4.4 ele escreveu: ” Quem me julga é o Senhor”. Paulo não buscava a aprovação dos homens e também não se importava  com os que os homens pensavam dele. 
Em terceiro lugar, Paulo se contentava em ser igual aos outros servos de Deus. Em 1 corintios 4:6, ele os adverte para que não o comparem a Apolo. Ele não queria que seus leitores o elevassem.

ü Descrição de um homem humilde: quando olha para um outro pecador, considera que já foi pior que ele; um coração humilde considera-se ainda pior; Foi Deus que o fez, e nada fez por si mesmo; considera que o mais vil dos pecadores pode ser, no devido tempo de Deus, melhor que ele.

ü Em quarto lugar, Paulo estava disposto sofrer (1 Co 4:12-13). Ele sofreu pela causa de Cristo como poucos sofreram na história, cumprindo assim a predição do Senhor no momento em que se converteu (Atos 9:16).
 Por fim, Paulo estava contente por sacrificar sua reputação (1 Corintios 4. 9,13).

2)    É necessário que haja um coração de pastor. “apascentai o rebanho de Deus que está entre vós” (1 Pe 5:2).

ü O rebanho não é propriedade do sub-pastor, nem por ele é controlado: ele é o povo de Deus! O rebanho deve responder, em ultima instancia, a Ele, e deve viver perante o Senhor. O rebanho deve obedecer a Ele. É a Sua Palavra que guia a todos nós, pastores, rebanho, igualmente.

ü Por definição o verdadeiro  presbítero é o pastor do rebanho em que Deus o colocou, e que carrega no coração, procura-o quando este se dispersa, defende-o dos perigos , conforta-o em sua dor e alimenta-o com a verdade”. Não somos falsificadores da Palavra de Deus (2 Co 2.17), falsificadores são mascates espirituais e trapaceiros que barganham a Palavra de Deus com falsidade para enriquecimento próprio.
3)    Três atitudes essenciais para pastores não religiosos.

ü “Não por força, mas voluntariamente”. A atitude numero um é uma atitude de disposição. Não por força, mas voluntariamente. Força pode significar ser compelido.  Paulo afirma, em suas ultimas palavras, que os mensageiros de Deus devem estar preparados a tempo e fora de tempo (2 Tm 4:2). Os pastores fieis devem estar dispostos a tempo e fora do tempo, quando estivermos com vontade ou não.

ü Nem por torpe ganância, mas de animo pronto”.  A versão King James chama torpe ganância (dinheiro) de lucro imundo (Atos 20:33; Mt 6:24). São os falsos profetas que se empenham na busca frenética do lucro monetário ( Is 56.11; Jr 6:13). Pedro enfatiza o ânimo: sua compaixão pelos não salvos se torna a compaixão deles.

ü Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”.  Versão de Eugene Petersen: não como mandões, dizendo aos outros o que fazer, mas apontando o caminho com toda gentileza.  Moises, próximo do fim de sua vida, foi descrito como sendo mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra (Nm 12.3). Esse era um homem que “pastoreava” milhões de pessoas, porém, que também se recusava a ceder à sua fama. Ele não dava a mínima importância ao reconhecimento público e não manipulava as pessoas. Pelo contrário, contrito de coração perante Deus, chegou a dizer: “então tira o meu nome do teu livro” (Ex 32.32).

CONCLUSÃO: E, quando aparecer o Sumo Pasto, alcançareis a incorruptível coroa de glória.

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