segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


Moises: um instante de ira (Nm 20:1-12).

Cinco níveis da ira: 1) leve irritação: sensação de mal estar, provocado por algum distúrbio desagradável: congestionamento de transito, barulho de criança; 2) indignação: é uma reação a algo que parece injusto ou ilógico; 3) cólera: surge um forte desejo de se vingar, revidar ou se defender, e não é possível voltar atrás, a cólera tem muitas caras, e todas são feias; 4) fúria: perda momentânea de controle – e até mesmo uma perda temporária de sanidade (Zidane); 5) raiva: é o nível mais intenso das expressões da ira, ela pode inspirar atos brutais de violência, algumas vezes praticados sem percepção consciente, pode cometer um crime sem quase se dar conta do que está fazendo,fora de si.

Temos dentro de nós o potencial para violência. A única diferença é a questão do controle. Aqueles dentre nós que entregaram sua vida a Cristo sabem que temos alguém em nosso intimo que nos capacita a controlar nossa ira”.

1)    A história de um homem zangado.

1.1)                    Ira assassina (Ex 2:10-11-12). Logo depois desse incidente, Moises fugiu para o deserto. Durante os quarenta anos seguintes ele esfriou a cabeça na escola da autodescoberta. Mesmo assim não aprendeu a controlar seu temperamento.

1.2)                    Ira desnecessária.  Quando Moises visitou Faraó entre a nona e a décima praga, ele ficou violentamente irado com rei. Embora o Senhor tivesse dito a Moises: “vou endurecer o coração de Faraó”. Moises enfureceu com Faraó, Moises “ardendo em ira, se retirou da presença de Faraó”.  Deus havia dito a Moises: “Olhe, não vou endurecer o coração de Faraó. Não precisa ficar com raiva dele. Tudo o que tem de fazer é dizer-lhe: Homem, você está condenado. Não tem outra saída, senão deixar libertar meu povo”.


1.3)                    Ira destrutiva (Ex 32:15-16). Essas tabuas, escritas pelo Deus Todo-Poderoso, eram os documentos mais preciosos que o homem tivera em sua posse. Pense num livro escrito pelo dedo de Deus! (v.19-20)...Veja o que Moises fez. Ele pegou os preciosos documentos de Deus e,num momento de fúria, “arrojou das mãos as tábuas e quebrou-se ao pé do monte”.Mas não parou aí. Êxodo nos conta: “e pegando no bezerro, que tinham feito, queimou-o no fogo, e o reduziu a pó que espalhou sobre a água e deu de beber aos filhos de Israel (v.20). Meditar Êx 34:1.

1.4)                    Ira rebelde. O povo de Israel se encontra novamente na fronteira de Canaã. A essa altura os hebreus já tinham peregrinado durante trinta e nove anos e se queixado a cada passo do caminho. Quando chega em Números 20, a ira de Moises se extravasa. O homem estava fervendo por dentro. Ele está à beira da fúria desenfreada (Nm 20:1-2). Quando as coisas não funcionam de acordo com o plano de todos, chame o pelotão para fuzilar os líderes (Nm 20:3-5). Sempre a mesma história: reclamação, lamentos, queixas, miséria, injustiças, eram dignos de pena. (Nm 20:6-8): ou seja: “Toma a vara, vai até a rocha, fala com a rocha e deixa o resto por minha conta. A água vai correr”.  (Nm 20:9-10 e 11): Deus lhe dissera para falar à rocha. Moises a feriu, não uma, mas duas vezes.

Conclusão: (Nm 20:12). Conselho de Tiago (Tg 1;19-20). Alguns princípios: 1) Um ato de desobediência tem origem na incredulidade (Nm 20:12): Não crestes em mim. Ou seja, quero fazer as coisas ao meu modo, Senhor (Hb 3:18-19); 2) Um ato publico de desobediencia diminui a gloria de Deus (Tg 3:1); 3) Qualquer ato desse tipo, embora perdoado, resulta em conseqüências penosas. Voce não vai colocar os pés na Terra Prometida.


Nenhum comentário:

Postar um comentário