terça-feira, 22 de janeiro de 2013


O discípulo radical: equilíbrio. 1 Pe 2.1-17.                                                                                          
Introdução: o antigo Duque de Windsor, que por um curto período de tempo foi o Rei Eduardo 8, morreu em Paris em maio de 1972. Alguns documentos foram encontrados, incluindo partes que mostravam Eduardo 8 sendo questionado a respeito de sua educação. Ele disse: “...Quando eu fazia algo errado, ele às vezes me advertia dizendo: “meu querido menino, você deve se lembrar de quem é”.  A Pergunta é: quem somos nós?
1)    Bebês (1 Pe 1:2-3). O novo nascimento é uma mudança profunda, interior e radical, realizada pelo Espírito  Santo em nossa personalidade humana, que nos concede um novo coração e uma nova vida e nos faz uma nova criatura (João 3:7). O problema é que não emergimos do novo nascimento com o entendimento e o caráter de um cristão maduro, nem com asas angelicais totalmente desenvolvidas, mas “crianças recém nascidas”.

2)    Pedras (1 Pe 2:4-8).  A segunda metáfora (imagem) é a de pedras vivas. Ele sai do mundo da Biologia (nascimento) e vai para o mundo da arquitetura. Um prédio em construção é feito de pedras e não temos dificuldade de reconhecer que é uma igreja. A Igreja do Deus vivente, o povo de Deus. Na verdade, nada pode destruir a igreja de Deus. Jesus prometeu  em Mateus 16:18: “as portas do inferno...”.  Como, então, nos unimos à igreja? Ingressamos à expressão visível, externa na igreja pelo batismo (1 Pe 2:4).

3)    Sacerdotes (v.9). Agora ele chega à terceira metáfora e nos compara a sacerdotes santos cujo dever é adorar a Deus. Pedro escreve que Deus nos fez tanto “sacerdócio santo” (v.5) como “sacerdote real” (v.9). O que o apostolo quer dizer? Na época do AT, os sacerdotes israelistas possuíam dois privilégios: 1) eles desfrutavam do acesso a Deus. Apenas o sacerdote tinha a permissão para entrar no templo, e somente o sumo sacerdote podia entrar no santo dos santos e – apenas no dia da propiciação; 2) O segundo privilégio era o oferecimento de sacrifícios a Deus. Por intermédio de Cristo, todos nós gozamos do acesso a Deus (Hb 10:19-22) e, por meio de Cristo, todos nós oferecemos a Deus os sacrifícios espirituais da nossa adoração.

4)    Povo de Deus. Somos a “propriedade exclusiva de Deus” (Ex 19:5-6), quando Deus diz ao povo de Israel, que tinha acabado de ser redimido do Egito, que se eles mantivessem seu pacto, obedecendo aos mandamentos, seriam sua propriedade mais rica, sua nação escolhida de entre todas as nações da terra, uma nação santa. Mas por que Deus nos escolheu? Para sermos testemunhas.

5)    Estrangeiros (v.11). As palavras gregas são interessantes. “forasteiro” é aquele que não tem direitos no lugar onde vive; “peregrino” é aquele que não tem lar. Portanto, agora eles agora eram cidadãos de dois países e chamados à santidade.

6)    Servos (1 Pe 2:12-17). Pedro incentiva os leitores a viver de tal forma entre os pagãos que eles possam ver suas boas obras, a submeter-se às autoridades seculares.CONCLUSÃO: crianças recém-nascidas (crescer); pedras vivas (comunhão); sacerdotes (adoração); povo de Deus (testemunhas); estrangeiros (santidade) e servos (cidadania).

Nenhum comentário:

Postar um comentário