domingo, 16 de janeiro de 2011

a graça de Deus

A graça de Deus.

O que o Cristianismo representa para as pessoas? Liberdade? Escravidão? Ópio? Suicídio intelectual? O que? Lewis afirma que a diferença do Cristianismo das demais religiões é a graça. O que vem a ser a graça? Um favor imerecido, no qual recebemos de Deus sem nada precisarmos dar de volta.
           
            Sua graça é melhor que a vida!! Alguns dias atrás assisti ‘Festa de Babete”. Conheci esse filme através do livro do Philip Yancey – Maravilhosa Graça -, fui a locadora e loquei. O filme narra a história de um patriarca luterano com suas talentosas filhas. Viveram nessa vila de pescadores a vida toda, sempre comendo a mesma comida, sempre respirando o mesmo ar, nunca dando possibilidade a mudança. Na vida das duas filhas do Pastor as oportunidades foram e não voltaram. No caso da primeira a carreira militar falou mais alto no coração do General, quanto a segunda que tinha uma voz maravilhosa deixou uma oportunidade de ouro para cantar nos grandes teatros de Paris, para ficar cantando para aquela pequena congregação distante de tudo e todos. Entretanto, por causa da Guerra Civil na França, Babete a cozinheira de mão cheia é conduzida à casa dessas – agora depois de tantos anos – senhoras. Ela se oferece para cuidar da casa sem salário, só pela sobrevivência. Essa cozinheira não revelou sua verdadeira identidade, escondeu-a . Mas, deixou um brilhete de loteria lá em Paris. Certo dia ela ganha 10000 francos!  Quando Babete contou isso as duas senhoras elas ficaram desalentadadas, pensando que ela ia voltar para Paris. Todavia, estava chegando o dia do aniversario da morte do velho luterano e Babete quis preparar a festa. Era a primeira vez, naqueles quartoze anos que ela fizera um pedido. As duas irmãs tiveram que assentir,  não podiam negar. E assim se sucedeu que dentro de alguns dias começaram a chegar barcos vindo de Paris com vários tipos de comida. Animais vivos, bebidas finas, etc. No dia do jantar a mesa fora servida como nunca antes ocorrera:  pratos bonitos, talheres brilhosos, copos elegantes, uma linda toalha branca, candelabro com oito hastes .... E o menino –ajudante de Babete -, serve a mesa com as melhores iguarias.  Esses anciãos que antes viviam brigando, discutindo, jogando o pecado na face do outro, agora estão em êxtase! Um pratinho com um caldo esquisito é posto à mesa, era sopa de tartaruga, comiam sem pensar no que estava comendo, era um prato delicioso, suculento, cheiroso... Um tempero extraordinário. Vinho de primeira qualidade, Champanhe refinado, caro. Codorna assada, mais vinho, mais champanhe, mais perdão...Nesses entretempos de transfiguração os anciãos se perdoam, retiram palavras pesadas. Boatos e calunias etc. É a comida que vai exteriorizando a graça. Quando acaba o jantar, lá fora no frio gelado da Dinamarca eles se reúnem e dão as mãos e cantam um hino da Nova Jerusalém.

            Foram apreendidos pela GRAÇA. A graça nos encheu de iguarias que não merecíamos. A graça nos salvou, nos justificou, nos santificou e nos glorificou.


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